Reunião com novo presidente do do STF e do CNJ também contou com a presença de representantes de Amatras
Dirigentes da Associação Nacional das Magistradas e dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e representantes das Amatras participaram, nesta terça (30/09), de reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Edson Fachin, com associações de magistradas e magistrados de todos os segmentos do Judiciário.
Pela Anamatra, participaram o presidente, Valter Pugliesi, o vice-presidente Marco Aurélio Treviso, a diretora de Prerrogativas e Assuntos Jurídicos, Patrícia Sant’Anna, a diretora de Cidadania e Direitos Humanos, Roberta Santos, e os diretores de Assuntos Legislativos e Financeiro, Leonardo Landulfo Jorge e Rossifran Trindade Souza, respectivamente. O encontro também contou com a presença de diversos presidentes de Amatras.
Em sua fala na reunião, o presidente da Anamatra defendeu a valorização da Magistratura de forma a alcançar magistradas e magistrados em atividade e aposentados, bem como a recomposição dos subsídios da Magistratura, como previsto na Constituição, mecanismos de reconhecimento da dedicação à carreira. Pugliesi também abordou a preocupação da entidade com a competência da Justiça do Trabalho, em especial no cenário dos questionamentos relacionadas às novas modalidades de relações trabalhistas, temas em discussão no STF.
“Desejamos muito sucesso ao ministro Fachin à frente do STF e do CNJ, na convicção de que Sua Excelência saberá conduzir com o equilíbrio que lhe é peculiar as demandas, preocupações e anseios da Magistratura. A Anamatra está à disposição do presidente do STF para contribuir com o engrandecimento do Poder Judiciário.”
Diálogo
Em sua saudação aos dirigentes, o ministro Fachin destacou que a reunião marca a prioridade do diálogo com as lideranças institucionais e associativas. ‘Sabemos que vivemos um conjunto de realidades contemporâneas desafiadoras, que demandam, antes de qualquer equacionamento açodado, um diagnóstico aplicado. Temos pressa em corrigir o que deve ser corrigido, mas não queremos nos açodar, fazer mudanças sem rupturas, precipitadas ou precoces’.
Nesse sentido, o novo presidente do CNJ falou da importância de uma conversa franca, aberta e republicana que reúna os três Poderes. ‘Muito mais do que ampliar as funções do Conselho Nacional de Justiça queremos, de algum modo, voltar a fazer muito do que é básico, ao lado, claro, de políticas públicas judiciárias voltadas para a atividade-fim do Poder Judiciário. No Conselho temos uma composição plural, portanto, um lugar ideal para que exercitemos o equilíbrio e a temperança em todos os temas que nos interpelam’, analisou.
O ministro também defendeu a independência judicial no contexto atual ‘no mais amplo sentido da expressão, não apenas no sentido interno do país". O tema foi destacado pelo novo presidente do STF/CNJ em seu discurso de posse, ocorrido na noite de ontem (29/9), com a presença da Anamatra.