Anamatra integra seminário sobre participação feminina no sistema de Justiça

Fotos:Gustavo Messina/Ajufe

Evento foi realizado pela Comissão Ajufe Mulheres, em Brasília 

Debater as perspectivas de julgamento com o olhar voltado para questões de gênero. Esse foi o objetivo do 4º Seminário 'Mulheres no Sistema de Justiça: desafios e trajetórias', realizado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), por meio da Comissão Ajufe Mulheres.

O evento, realizado nos dias 9 e 10 de maio em Brasília, contou com a presença de representantes da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). A temática da participação feminina do sistema de Justiça também é prioritária para a entidade que, a exemplo da Ajufe, possui instância dedicada a tratar do tema: a Comissão Anamatra Mulheres.

A diretora de Comunicação Social da entidade e integrante da Comissão Anamatra Mulheres, Patrícia Sant’Anna, e o diretor Administrativo da entidade, Ronaldo Callado, representaram a Associação na abertura do evento, na noite de segunda (9/5), e na palestra magna, proferida pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia.

"Acredito no Judiciário brasileiro. Acredito no que somos capazes de fazer, capazes de suportar para levar à diante o compromisso que é de realizar e prestar jurisdição em um país de tantas necessidades. Necessidades que são nossas, das mulheres, mesmo entre nós com diferencial, a indígena sofre diferente, a negra sofre diferente, a que não teve oportunidade de estar na escola sofre, e isso não significa que eu por ser juíza brasileira, juíza constitucional eu não seja alvo de preconceitos. Sou, inclusive, do Judiciário", enfatizou a ministra.

Perspectiva de gênero

Painel com tema ‘Julgamento com perspectiva de gênero’, nesta terça (10/5), também contou com a participação a Anamatra. A juíza do Trabalho Patrícia Maeda, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, integrante da Comissão de Direitos Humanos da entidade, foi uma das painelistas. Em sua fala, a magistrada apresentou uma reflexão sobre a divisão sexual do trabalho.

"É um conceito que busca traduzir uma construção histórica, social e cultural do gênero, distinguindo aquilo que se considera trabalho masculino e feminino, bem como estabelecendo uma hierarquia ao valorizar o trabalho masculino em comparação ao trabalho feminino", explicou Maeda.

Patrícia Maeda é uma das coordenadoras acadêmicas do curso da Anamatra ‘Julgamento com perspectiva interseccional de gênero’, formatado pela Comissão Permanente Anamatra Mulheres, com realização e certificação pela Escola Nacional Associativa dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Enamatra), órgão de docência da Anamatra.

Em formato telepresencial, o curso terá a duração de 32 horas/aula, divididas em dois módulos e um seminário de encerramento. As inscrições são gratuitas para associadas(os) da Anamatra. O prazo final para inscrições é 12 de maio. Para fazer a sua inscrição no curso e obter mais informações, clique aqui.

 

* Com informações da Ajufe. Fotos: Gustavo MessinaLeia mais:

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