Pernambuco encerra ciclo 2011 do Programa TJC

Mais de 6 mil alunos foram beneficiados com a iniciativa este ano

“O Programa Trabalho, Justiça e Cidadania me ajudou a conhecer os meus direitos e deveres enquanto cidadã e futura trabalhadora. Também compartilhei em casa muitas das informações recebidas nas aulas. Minha tia, que é empregada doméstica, por exemplo, vai ter a carteira assinada porque eu a avisei sobre o seu direito e ela cobrou da patroa”. A declaração de Jéssica Teixeira, 13 anos, aluna da Escola Estadual Governador Barbosa Lima, no Recife (PE), evidencia a importância do Programa TJC, iniciativa da Anamatra que no estado é executada pela Amatra 6 (PE).

Em novembro, Luciana e cerca de 6 mil estudantes beneficiados pelo projeto celebraram a conclusão de mais um ciclo do TJC no Estado. O fechamento da edição foi marcado por uma animada “disputa cultural”, com direito a jogos teatrais e vídeos produzidos pelos estudantes em cima da temática trabalhada pelo programa ao longo do ano letivo. A diretora de Cidadania e Direitos Humanos da Anamatra, Sandra Bertelli, prestigiou o evento.

Em clima de festa e muita torcida, os estudantes se reuniram no auditório da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), no bairro de Santo Amaro, Zona Norte do Recife, para acompanhar as apresentações dos colegas. A defesa dos direitos trabalhista e o combate ao trabalho infantil foram as questões mais abordadas pelos jovens. Uma comissão julgadora formada por nove juízes, advogados e educadores teve a difícil missão de eleger e premiar os melhores trabalhos. A Escola Estadual Erundina Negreiros garantiu o primeiro lugar na categoria Jogos Teatrais; a Maria Amália levou a melhor na categoria Vídeo; e a Professor Motta e Albuquerque comemorou a conquista do melhor texto em cordel. Todos os alunos vencedores foram presenteados com vale compras de uma livraria do Recife.

 “O maior prêmio do TJC, no entanto, foi o conhecimento compartilhado com todos os alunos. Eles se sentiram motivados com a temática do projeto e se empenharam para conhecer seus direitos. Muitos, inclusive, apresentaram melhora no comportamento e despertaram o interesse em buscar estágios e ingressar no mercado de trabalho”, afirmou a educadora de apoio Gilvany Melo, da Escola Professor Motta e Albuquerque.

Para 2012, a Amatra 6 espera ampliar o número de colégios atendidos e incluir novas temáticas no projeto, como os acidentes de trabalho. “Nossa intenção é chegar também às escolas do Interior do Estado”, revelou a presidente da entidade, juíza Luciana Conforti, destacando ainda que o TJC já beneficiou mais de 40 instituições de ensino na Região Metropolitana do Recife.

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