Nesta quarta,7, acontece um Ato de Mobilização em Defesa da Justiça do Trabalho promovida por entidades representativas da sociedade civil - e da comunidade jurídico-trabalhista. O principal tema mobilizador é a preservação da competência da Justiça do Trabalho, ampliada a partir da Emenda Constitucional 45/2004, diante da suspensão dos processos trabalhistas, por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Tema 1389 com repercussão geral ('pejotização').
As manifestações são nacionais, organizadas pela a Associação Nacional das Magistradas e dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), a Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT) e a Associação Brasileira da Advocacia Trabalhista (ABRAT).
No Paraná, os atos são liderados pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Paraná (OAB-PR), Associação da Advocacia Trabalhista do Paraná (AATPR), Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho (Sinjutra), a Associação dos Magistrados do Trabalho da 9ª Região (Amatra9) e com apoio do Tribunal Regional da 9ª Região (TRT-PR) e do Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR). Há previsão de sindicatos de trabalhadores participarem das mobilizações.
Em Curitiba, o ato será na frente do Fórum Trabalhista, a partir das 11h. Na capital, há previsão de participação de desembargadores(as) e juízes(as) ligados ao TRT-PR.
No interior, estão confirmadas manifestações em Maringá, Cascavel, Londrina, Apucarana e Foz do Iguaçu - também em frente aos fóruns trabalhistas locais - às 11h. Em Arapongas, o ato está previsto para às 11h30.
Ato de Mobilização em Defesa da Justiça do Trabalho
A Associação da Advocacia Trabalhista do Paraná (AATPR), a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Paraná (OAB-PR), o Tribunal Regional da 9ª Região (TRT-PR), o Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR), o Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho (Sinjutra), a Associação dos Magistrados do Trabalho da 9ª Região (Amatra9), a Associação Nacional das Magistradas e dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), a Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT) e a Associação Brasileira da Advocacia Trabalhista (ABRAT) entendem que é fundamental que a sociedade como um todo se mobilize em defesa dos direitos sociais, da manutenção da competência da Justiça do Trabalho e da preservação da autonomia desse ramo especializado do Poder Judiciário.
É imprescindível que a sociedade civil organizada, a advocacia trabalhista e a advocacia cível - que poderá ser diretamente impactada pelo redirecionamento de ações para varas não especializadas -, a magistratura, o MPT, os sindicatos, as associações de classe, as universidades e demais instituições comprometidas com o Estado Democrático de Direito unam esforços em torno dessa causa.
A iniciativa em todo o Brasil tem como objetivo falar sobre a importância da preservação da competência da Justiça do Trabalho, ampliada a partir da Emenda Constitucional 45/2004, diante da suspensão dos processos trabalhistas, por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Tema 1389 com repercussão geral ('pejotização').
Conforme os organizadores o ato tem como objetivo de chamar a atenção do STF para destacar a urgência de se garantir o respeito à Constituição Federal, à legislação ordinária e à própria existência da Justiça do Trabalho como órgão técnico, especializado e essencial à pacificação das relações laborais no Brasil.
Juntos, estamos comprometidos em defender os direitos sociais, a jurisdição da Justiça do Trabalho e promover uma visão do trabalho que seja economicamente viável e socialmente justa.
A Justiça do Trabalho Existe, Resiste, Persiste.