Na capital amazonense, o ato é liderado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal nos Estados do Amazonas e Roraima (SitraAM/RR) e conta com o apoio da Associação Amazonense da Advocacia Trabalhista (AAMAT), Movimento da Advocacia Trabalhista Independente (MATI), OAB-AM, Amatra XI, ANPT, Anamatra, Abrat, Sinjufego, Sindjuf-PA/AP e outras entidades que atuam na linha de frente da defesa da Justiça do Trabalho.
A mobilização é uma resposta ao avanço de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que colocam em risco a competência da Justiça especializada, especialmente diante da possibilidade de validação da chamada "pejotização" - prática que fragiliza o vínculo empregatício ao converter trabalhadores celetistas em pessoas jurídicas, com perda significativa de garantias legais.
O manifesto nacional que embasa o movimento classifica esse cenário como uma "grave ameaça à ordem constitucional", alertando que o esvaziamento da Justiça do Trabalho representa um retrocesso social com impactos profundos na dignidade e proteção da classe trabalhadora brasileira.
Para o presidente do SitraAM/RR, Luiz Cláudio Corrêa, a mobilização busca chamar a atenção da sociedade para o risco de desmontes silenciosos:
"Estamos diante de uma tentativa de enfraquecer a Justiça do Trabalho por meio de decisões que, na prática, esvaziam seu alcance. Não se trata apenas de uma disputa jurídica, mas de um ataque frontal à Constituição e às conquistas históricas da classe trabalhadora. A mobilização é uma resposta coletiva e urgente", afirma o dirigente.
Além de falas públicas e entrega de material informativo, a ação propõe o engajamento direto da população e de operadores do direito na defesa do sistema trabalhista brasileiro, que cumpre papel fundamental na mediação dos conflitos entre capital e trabalho.
Para mais informações, ligar 92 98841-0331 (Luiz).
Com informações: Repercussão Assessoria
Portal Gazeta do Amazonas (Reprodução autorizada mediante citação do Portal Gazeta do Amazonas )
Foto: © Divulgação
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Portal Gazeta do Amazonas.