’Happy Hour Letras e Línguas’ é o mais novo projeto cultural da Anamatra

Primeira edição acontece nesta quinta (2/6), às 18h30, com transmissão pelo canal da TV Anamatra no YouTube

A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) realiza, a partir desta quinta (2/6), o projeto ‘Happy Hour Letras e Línguas – Um Bate-papo Com os Autores na Magistratura’, desenvolvido pela Diretoria de Formação e Cultura da entidade.

Como explica o diretor da pasta, Marcus Barberino, o projeto tem como proposta trazer à lume a literatura jurídica ou até mesmo outras obras de outras vertentes literárias produzidas pelas magistradas e magistrados, mas em um outro formato. “A ideia é aproveitar o final das tardes e início das noites de quinta-feira para bater papo sobre o livro, sobre as formas de enxergar os fenômenos do mundo jurídico e os fenômenos da vida”, afirmou.

Além do debate sobre os livros de teor jurídico, durante o Happy Hour também serão realizadas entrevistas com autores que escreveram romances, contos, artigos publicados na imprensa e etc. As sessões devem acontecer pelo menos uma vez por mês.

A primeira edição é nesta quinta, dia 2 de junho, às 18h30, com transmissão pelo canal da Anamatra no YouTube (link). A obra em destaque é o livro ‘O Testemunho e as Distorções da Memória’, de autoria da doutoranda em Psicologia Pela Universidade Federal do Espírito Santo. Mestra em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo, Catarina Gordiano Paes Henriques.

Resumo da obra

O processo mnemônico, suporte dos relatos testemunhais, pode sofrer influências internas e externas, e não é tão objetivo como se almeja num interrogatório. Dessa forma, a verdade do inquérito, encaixes de partes que se ajustam, pode ser repensada se analisadas as implicações da memória nos depoimentos orais. Trinta e seis voluntários reunidos numa sala atenderam ao chamado para participar de uma pesquisa sobre Justiça. Nada sabem do que, efetivamente, se trata a investigação científica. Atores infiltrados, espalhados pela sala, começam a encenar uma briga.

Uma mulher discute com a outra, depois uma confusão generalizada se instala, quando um homem xinga o outro, que chega a empurrá-lo. São pessoas de fenótipos variados e que, propositalmente, usam roupas de cores diferentes, como forma de marcar uma possível identificação dos envolvidos na discussão. O que aconteceria se colhêssemos o testemunho dos voluntários na tentativa de reconstituir o que aconteceu? Haveria diferença no teor dos relatos do grupo interrogado segundo técnicas invasivas de coleta de provas em relação ao grupo que foi interrogado conforme propõe a Entrevista Cognitiva?

Este estudo interdisciplinar teórico e empírico é uma alternativa às técnicas tradicionais de interpretação da Doutrina Jurídica. Trata-se de uma tentativa de se substituir o determinismo dogmático impregnado no processo pela análise conjunta dos fatores psicológicos, individuais, sociais e culturais.

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