Anamatra participa de evento sobre o Fluxo Nacional de Atendimento às Vítimas de Trabalho Escravo

Evento foi promovido pela Conatrae

O diretor de Cidadania e Direitos Humanos da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), André Dorster, participou, nesta quarta (9/2), do evento “Fluxo Nacional de Atendimento às Vítimas de Trabalho Escravo. Um compromisso com a dignidade humana!”, realizado pela Comissão Nacional de Combate ao Trabalho Escravo (Conatrae), órgão vinculado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Também participaram do evento diversas autoridades, como a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, além de representantes da sociedade civil.

O evento, promovido em alusão ao Dia Nacional de Enfrentamento ao Trabalho Escravo, celebrado no dia 28 de janeiro, tem por objetivo a discussão sobre o fortalecimento e a implementação do Fluxo Nacional de Atendimento às Vítimas de Trabalho Escravo. O instrumento foi preparado pela Conatrae e está estruturado em três estágios de atuação: denúncia, planejamento e resgate. Um ciclo que tem o objetivo de promover atendimento especializado e sistematizado às vítimas de trabalho escravo por meio da atuação integrada e organizada da rede de proteção.

A ministra Damares falou da atuação do seu ministério em torno do combate ao trabalho escravo, que, em sua avaliação, trata-se de uma pauta transversal, que deve ser do interesse de todos e citou especificamente os casos de milhares de meninas de comunidades carentes e que são levadas por famílias para serem tratadas como "filhas", mas, na verdade, passam a executar trabalho doméstico, com restrição de direitos. "Precisamos alcançar as mulheres que estão em condição de trabalho escravo contemporâneo no serviço doméstico e estão ali, servindo por 'gratidão' ", alertou.

Para o diretor André Dorster, o evento representa um passo importante para reforçar o comprometimento das instituições públicas no combate ao trabalho escravo, que, infelizmente, ainda é uma realidade presente no Brasil. "De todo modo, a política de combate ao trabalho escravo tem muito a evoluir, sendo especialmente importante que se realize uma destinação de recursos adequada para que a fiscalização do trabalho possa atuar", ressaltou.

Durante o encontro, órgãos federais que atuam no tema formalizaram adesão ao Fluxo Nacional. Dentre eles, destacam-se os Ministérios Públicos Federal e do Trabalho, a Defensoria Pública da União e as Polícias Federal e Rodoviária Federal.

Acompanhe agora mesmo o evento:

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