Prêmio Anamatra de Direitos Humanos: Comissão julgadora analisa trabalhos inscritos

8ª edição do prêmio recebe 176 trabalhos em três categorias

 A Comissão Julgadora do Prêmio Anamatra de Direitos Humanos 2018 realiza, até esta terça (21/8), a análise dos 176 trabalhos inscritos nas categorias Cidadã, Imprensa e Programa Trabalho, Justiça e cidadania (TJC).

Nesta segunda, o grupo discutiu os trabalhos recebidos para a categoria Imprensa nas subcategorias: impresso, rádio, TV e fotografia. Os assuntos mais recorrentes observados nos trabalhos são relacionados à reforma trabalhista, trabalho escravo, trabalho infantil, assédio no trabalho, trabalhadores de frigorífico e catadores, entre outros. Nesta semana, ainda serão avaliados os trabalhos nas categorias Cidadã e Programa Trabalho Justiça e Cidadania (TJC), esta última apenas pelo Júri Técnico, que deve se reunir nesta quarta (22/8). 

Para a diretora de Cidadania e Direitos Humanos da Anamatra, Luciana Conforti, os trabalhos enviados demonstram a confiança na seriedade da iniciativa da entidade e sua consolidação para dar visibilidade às diversas violações de direitos. “Além de todas as consequências pela extrema precarização do trabalho em todo o país, como o trabalho análogo à de escravo, trabalho infantil e acidentes de trabalho, por exemplo, interessante registrar o envio de reportagens não diretamente relacionadas com o mundo do trabalho, mas que retratam agressões aos direitos humanos e aos direitos sociais em geral, com conteúdo bastante crítico e atento aos principais debates que envolvem os temas”, explica.

 Triagem – Desde a segunda edição do Prêmio, o responsável pela pré-seleção dos trabalhos na categoria Imprensa é o jornalista e professor universitário Lunde Braghini, que participou da reunião nesta segunda. Para o docente, com o passar dos anos, os trabalhos estão mais voltados à conscientização de cidadania e direitos humanos. “Nesta oitava edição, os trabalhos estão bem voltados a temas cidadãos como o retrocesso oriundos da Reforma Trabalhista e do trabalho escravo infantil. Esses temas são objetos de grandes reportagens inovadoras tanto na abordagem, como no direcionamento cidadão’, reforça Braghini.

Participantes - Além da diretora de Cidadania e Direitos Humanos e do professor Lunde Braghini, participaram da reunião os juízes André Gustavo Bittencourt Villela (Amatra 1/RJ), Patrícia Maeda (Amatra 15/Campinas e Região), Ricardo Lourenço Filho (Amatra 10/DF e TO), Gabriela Lenz de Lacerda (Amatra 4/RS), Marcio Lima do Amaral (Amatra 4/RS). A vice-presidente da Anamatra, Noemia Porto, também acompanhou parte da reunião.

Sobre o Prêmio - O Prêmio distribuirá um total de   R$ 60 mil (R$ 10 mil para cada categoria ou subcategoria). A premiação acontece no dia 18 de setembro, no Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro. 

O prêmio é uma realização da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e pretende valorizar as ações e atividades desenvolvidas no Brasil, realizadas por pessoas físicas e jurídicas que estejam comprometidas e que promovam, efetivamente, a defesa dos direitos humanos no mundo do trabalho.

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