Conheça os vencedores do Prêmio Anamatra de Direitos Humanos 2016

Premiação acontece no dia 24 de novembro, no Rio de Janeiro

A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) sediou, nesta quarta-feira (9/11), a última etapa da 7ª edição do Prêmio Anamatra de Direitos Humanos. O júri elegeu os vencedores nas categorias Cidadã, Imprensa e Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC). Também coube ao júri a deliberação sobre os trabalhos indicados pela Comissão Julgadora do Prêmio para receber menção honrosa.

As reuniões do júri contaram com a presença do presidente da Anamatra, Germano Siqueira, e da diretora de Cidadania e Direitos Humanos, Noemia Porto, que conduziu os trabalhos. Integraram o júri do Prêmio, nesta edição, a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Delaíde Arantes, o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e desembargador do Trabalho Gustavo Alkmin, e a jornalista da área de Justiça e Cidadania no Rio de Janeiro (RJ) Adriana Cruz.

Nesta edição, o Prêmio recebeu 188 inscrições. A diretora de Cidadania e Direitos Humanos comemorou o grande número de inscritos e a riqueza dos temas abordados nos trabalhos. "É importante ver a grande participação no Prêmio, que tem o compromisso de difundir ações com foco na cidadania e nos Direitos Humanos no mundo do trabalho, além de estimular, cada vez mais, a realização e divulgação dessas iniciativas”, ressaltou Noemia Porto.

A cerimônia de premiação acontecerá no dia 24 de novembro, no Museu de Arte do Rio – MAR, no Rio de Janeiro. No total serão distribuídos R$ 60 mil em prêmios. Além do dinheiro, o vencedor em cada categoria/subcategoria receberá a estatueta inspirada no "Cilindro de Ciro". 

Confira os vencedores e menções honrosas:

 

CATEGORIA CIDADÃ

VENCEDOR:

Título do trabalho: Eugênia, a Engenheira
Participante: Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros
Cidade: Rio de Janeiro/RJ
Resumo: Projeto usa histórias em quadrinhos para debater direitos e deveres dos trabalhadores. Com ilustrações de Pater e periodicidade mensal, os quadrinhos retratam temas sobre direitos trabalhistas e sociais, como privatizações, terceirizações, racismo, transfobia, violência, entre outros. A primeira história em quadrinhos relatou uma situação de assédio moral no trabalho, que atinge diretamente as mulheres. A personagem Eugenia é uma mulher negra, engenheira de 40 anos com 15 de trabalho em uma empresa pública, recém-divorciada e tem dois filhos: uma pré-adolescente e um menino de 9 anos. 

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MENÇÃO HONROSA: 

Título do trabalho: Acadêmico Padrinho-Cidadão
Participante: Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TRT 8
Cidade: Belém/PA
Resumo: O projeto visa a preparar alunos-afilhados, na faixa etária de 14 a 19 anos, para o mercado de trabalho, municiando-os de conhecimentos e qualificações básicas necessárias ao ingresso no mundo do trabalho. A iniciativa objetiva também protegê-los das consideradas piores formas de trabalho infantil, estimulando seus estudos, seu crescimento pessoal e profissional; além de contribuir para firmar a consciência social de que o investimento na juventude também é uma das melhores formas de se garantir o desenvolvimento sustentável do país e de toda a sociedade.

  

CATEGORIA IMPRENSA

Subcategoria Impresso (Jornal, Revista ou Internet)

VENCEDOR:

Título do trabalho: Escravos da moda
Veículo: Revista Galileu – Editora Globo
Participante: Thiago Tanji
Cidade: São Paulo/SP
Resumo: Com 80 bilhões de peças de roupa vendidas por ano, a indústria da moda mantém uma fórmula que combina o consumo desenfreado com a exploração da mão de obra.  Reportagem mostra a realidade escondida pode detrás da produção de grandes grifes brasileiras e estrangeiras: jornadas de trabalho extenuantes, baixos salários, excessiva cobrança por metas e até mesmo flagrantes de trabalho forçado e infantil.

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Subcategoria Televisão

VENCEDOR: 

Título do trabalho: As eternas escravas
Veículo: TV Record
Participante: Gustavo Costa – produção e reportagem/editor executivo, Lúcio Sturm – repórter, Marcelo Magalhães – editor, Domingos Meirelles - apresentador, Michel Mendes – repórter cinematográfico, Valmir Leite – auxiliar técnico, Caio Laronga – editor de pós-produção, Natália Florentino – finalização, Rafael Ramos – sonorização, Renato Battaglia – arte e Rafael Gomide – chefe de redação. 
Cidade: São Paulo (SP)
Resumo: Reportagem mostra um escândalo no estado de Goiás que revela uma das faces mais cruéis da humanidade: a escravidão de crianças negras e pobres. Repórteres levantaram documentos e investigaram crimes bárbaros: meninas são amarradas, torturadas e transformadas em servas domésticas e sexuais. Por uma ironia do destino, as vítimas são justamente descendentes de escravos. As meninas, entre 9 e 14 anos de idade, vivem no quilombo Kalunga, região próxima à Brasília. Denúncias incluem “leilões” de menores virgens por 100 reais e os acusados são políticos e pessoas ricas de Cavalcante, uma cidade vizinha ao quilombo Kalunga.

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MENÇÃO HONROSA:

Título do trabalho: A rota da castanha: exploração sem limite
Veículo: TV Record
Participantes: Daniel Motta – Repórter e Produtor, Ana Haertel – produtora, Fabiana Lopes – Editora, Leopoldo Moraes – Repórter Cinematográfico, Rodrigo Jaka – Repórter Cinematográfico, Renê Batista – Repórter Cinematográfico, Jorge Talmon – Repórter, Lucas Augusto – Editor de pós-produção, Caio Laronga – Editor de pós-produção, Christiano Lima – Editor de pós-produção, Natália Florentino – Finalização, Alexandre Ormond – Editor de Arte, Rafael Ramos – Sonorização, Gustavo Costa – Editor Executivo, Rafael Gomide – Chefe de Redação e Pablo Toledo – Editor-Chefe
Cidade: São Paulo/SP
Resumo:  Por detrás de uma das mais prósperas produções de castanha de caju do mundo existe uma rede de exploração de adultos e crianças. Reportagem especial do Câmera Record, sob o comando do repórter Daniel Motta e equipe, denunciou as condições desumanas de trabalho a que são submetidos homens e mulheres que sobrevivem da quebra da castanha no agreste brasileiro. Os repórteres revelaram também como várias gerações de trabalhadores rurais são explorados na produção desse produto nobre e caro, que está presente à mesa dos brasileiros. Para famílias inteiras, não se submeter a esse ciclo de exploração significa passar fome.

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Subcategoria Rádio


VENCEDOR:

Título do trabalho: Marcada para lutar
Veículo: Rádio CBN          
Participante: Hebert Lenin de Araújo Pereira
Cidade: João Pessoa (PB)
Resumo: Retrata o surgimento das ligas camponesas na região Nordeste na década de 60, durante as turbulências políticas e sociais. As organizações lutavam pelos direitos dos trabalhadores rurais.

MENÇÃO HONROSA: 

Título do trabalho: Série “À margem”
Veículo: Jornal Correio da Paraíba (Rádio 98 FM)
Participante: Mislene Maria dos Santos 
Cidade: João Pessoa (PB)
Postagem: OK
Resumo: A série relata, em quatro reportagens, a realidade do mercado de trabalho para travestis e transexuais. A narrativa mostra problemas como prostituição e informalidade, mas também fala de políticas públicas relativas ao tema e de exemplos de superação por meio do estudo e trabalho.


Subcategoria Fotografia

VENCEDOR:

Título do trabalho: Série Rio Negro: piaçabeiros reféns do isolamento e da escravidão
Veículo: Jornal Amazonas em Tempo
Participante: Sergio Ricardo de Oliveira
Cidade: Manaus/AM
Resumo:  Fotografia ilustrou matéria do jornal Amazonas em Tempo sobre a vida de homens e mulheres que trabalham com o extrativismo de fibras de piaçava no norte do Estado do Amazonas, refém do isolamento, das condições degradantes de trabalho e até mesmo do trabalho forçado. 

 

 

CATEGORIA PROGRAMA TJC:

VENCEDOR:

Título do trabalho: Graffiti na Escola
Participante: EMEFEJA Pierre Bonhomme
Cidade:  Campinas (SP)
Resumo:  Incluir, através da arte, os temas do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania, no ensino de jovens e adultos. Esse é o objetivo do projeto Graffiti na Escola. O trabalho foi idealizado pela equipe pedagógica da escola Pierre Bonhomme, em Campinas, sob a coordenação da Amatra 15. A iniciativa contou com a participação do grafiteiro Gustavo Bordin, que ministrou oficinas de arte para os alunos. O trabalho voluntário do grafiteiro é reconhecido no Brasil e no exterior, em especial no resgate de jovens em situação de risco que cumprem medidas socioeducativas.

 

 

 

 

 

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