Vencedores destacam importância do Prêmio Anamatra de Direitos Humanos

Cerimônia de premiação da edição 2010 aconteceu na noite da última quarta-feira (08/12), em Brasília (DF)

Em uma noite de comemorações e reflexão social, os vencedores do Prêmio Anamatra de Direitos Humanos 2010 falaram da importância de ter o trabalho reconhecido por uma instituição séria e representativa da magistratura trabalhista brasileira. “Foi uma imensa satisfação receber a notícia. Nos sentimos muito honrados e reconhecidos pelo trabalho efetuado na instituição”, revelou a presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Estrela (RS), Lígia Beatriz Hoss, vencedora na categoria Instituição.

“Agronegócio escraviza milhares de trabalhadores no campo – Capital Paulista abriga escravidão”. Esse foi o título da matéria escrita por Lúcia de Fátima Rodrigues Gonçalves e publicada na revista Caros Amigos, e que levou o prêmio da categoria Imprensa, subcategoria Impresso. “É muito importante o trabalho que a magistratura trabalhista faz com este prêmio no acompanhamento desta chaga que é o trabalho escravo”, observou Lúcia. “O mínimo que podemos fazer é divulgar e denunciar o que acontece no Brasil”, completou.

Outro tema de suma importância para a sociedade foi abordado em uma das reportagens premiadas pela Anamatra: a exploração sexual de crianças e adolescentes. Wendell Rodrigues da Silva, autor da matéria exibida pela TV Correio, afiliada da Rede Record na Paraíba, destacou que o reconhecimento da Associação vem para ajudar na erradicação desta prática criminosa. “A exploração sexual infanto-juvenil é um tema que assusta e por isso é uma realidade que precisa ser abordada. E ter o reconhecimento da Anamatra, que é uma instituição serena e séria, representa muito para toda a equipe”, afirmou o repórter, que percorreu 5 mil quilômetros em três meses para fazer a reportagem.

Um trabalho inovador foi o vencedor da categoria Judiciário Cidadão. José Vieira Neto, servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (PB), elaborou o Cordel do Trabalho, que divulga direitos do trabalhador em emissoras de rádio do estado da Paraíba, usando a literatura de cordel. “O grande mérito do trabalho é ter chegado à população. As novas mídias esquecem o cordel”, frisou Vieira Neto. “Outro mérito de termos ganhado o prêmio é que o trabalho foi todo feito pela assessoria de comunicação do TRT, sempre com o apoio da presidência do tribunal e da Amatra 13”, acrescentou.

O mercado ilegal de ambulantes foi da reportagem de José Renato da Silva, veiculada na rádio Gazeta AM. A matéria venceu a categoria Imprensa, subcategoria Internet e Rádio. Para o autor, ganhar o prêmio da Anamatra significa dar um olhar mais atento a esta prática nociva aos trabalhadores. “Com este reconhecimento espero que o tema ganhe mais repercussão e alguma medida seja tomada contra o mercado ilegal de ambulantes”, destacou José Renato.

Menção Honrosa
A comissão de Direitos Humanos da Anamatra decidiu conferir menção honrosa a um trabalho da categoria “Judiciário Cidadão”, a Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque. O juiz de Direito João José Rocha Targino foi homenageado pelo Prêmio Anamatra de Direitos Humanos por estar à frente do projeto social realizado com crianças do bairro Coque, em Recife (PE) – a favela com o menor índice de desenvolvimento humano e o maior índice de violência da capital pernambucana. “O grande premiado hoje não sou eu, mas os meninos do Coque, que ganham cidadania”, afirmou Targino.

                          Categoria Imprensa, subcategoria TV

 

                                   Categoria Judiciário Cidadão

                      Categoria Internet e Rádio

                                   Menção Honrosa

 


 

 

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