
O presidente da Anamatra, Luciano Athayde Chaves, participou hoje (25/8) da abertura do Curso Trabalho Escravo – aspectos penal e trabalhista, que discute, até sexta-feira (27), noções de Direito Internacional, Constitucional, Processual, Administrativo, Penal e do Trabalho relacionadas às condições análogas à escravidão. O evento é promovido pela Escola Nacional da Magistratura (ENM) e conta com a parceria da Anamatra, da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República como parceiras.
Luciano Athayde destacou que os agentes públicos devem mostrar à sociedade as ações que já estão em andamento contra o trabalho escravo. “É preciso que a sociedade sinta pedagogicamente a mão do Estado nesta causa”, destacou o magistrado. Além disso, o juiz lembrou que também é necessária ampla atenção ao servidor que sofreu com esta prática. “A libertação deste trabalhador sem reparação e (re) inserção social é o mesmo que condená-lo a voltar à situação de escravidão”, completou.Juízes do Trabalho de diversas Regiões estão em Brasília para o curso, entre eles o diretor de cidadania e direitos humanos da entidade, Gabriel Napoleão Velloso Filho, que é um dos painelistas do evento e falará sobre “O trabalho escravo no Brasil e no Mundo”. A juíza do Trabalho Andréa Nocchi, da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Anamatra, presidirá a mesa do painel “O trabalho escravo: aspectos criminais, trabalhistas e de Direito Internacional.

