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I – A INTERDIÇÃO DE ESTABELECIMENTO, SETOR DE SERVIÇO, MÁQUINA OU EQUIPAMENTO, ASSIM COMO O EMBARGO DE OBRA (ART. 161 DA CLT), PODEM SER REQUERIDOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO (ART. 114, I E VII, DA CRFB), EM SEDE PRINCIPAL OU CAUTELAR, PELO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO, PELO SINDICATO PROFISSIONAL (ARTIGO 8º, III, DA CRFB) OU POR QUALQUER LEGITIMADO ESPECÍFICO PARA A TUTELA JUDICIAL COLETIVA EM MATÉRIA LABOR-AMBIENTAL (ARTS, 1º, I, 5º, E 21 DA LEI 7.347/85), INDEPENDENTEMENTE DA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA.
II – EM TAIS HIPÓTESES, A MEDIDA PODERÁ SER DEFERIDA [A] “INAUDITA ALTERA PARTE”, EM HAVENDO LAUDO TÉCNICO PRELIMINAR OU PROVA PRÉVIA IGUALMENTE CONVINCENTE; [B] APÓS AUDIÊNCIA DE JUSTIFICAÇÃO PRÉVIA (ART. 12, CAPUT, DA LEI N. 7.347/85), CASO NÃO HAJA LAUDO TÉCNICO PRELIMINAR, MAS SEJA VEROSSÍMIL A ALEGAÇÃO, INVERTENDO-SE O ÔNUS DA PROVA, À LUZ DA TEORIA DA REPARTIÇÃO DINÂMICA, PARA INCUMBIR À EMPRESA A DEMONSTRAÇÃO DAS BOAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E DO CONTROLE DE RISCOS.
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